Taninha Nascimento - educadora e poetisa, residente na cidade do Rio de Janeiro – publicou, em seu espaço de estudos educacionais n’Rastro da Educação, uma matéria em minha homenagem com notas biográficas. Na postagem, a autora apresenta e reflete alguns dos motivos imbricados no poema Cordas de correspondência, postado no blog de poesia HF diante do espelho, cujo texto constitui uma releitura do diálogo [poético] realizado – e, postado aqui no Novidades & Velharias - com o poeta mineiro Fernando Cisco Zappa.
Convido a todos a lerem a matéria no Rastro da Educação:
E, despeço-me com um dos poemas da Taninha Nascimento postado em seu espaço poético intitulado No rastro da poesia. Taninha, receba o meu abraço e sinceros agradecimentos!
Eu suspiro na calma do desespero,
no frescor das lavas
e nas guerras de bandeiras brancas.
no frescor das lavas
e nas guerras de bandeiras brancas.
Quando o sol nasce a oeste
e o passado pôde ser previsto
e as estrelas ressuscitadas,
e o passado pôde ser previsto
e as estrelas ressuscitadas,
o silêncio me indaga
gritando aos quatro ventos:
- Você pode escutar?
gritando aos quatro ventos:
- Você pode escutar?
Há calor no iceberg de jade.
Alegria nas piores dores
e nos infelizes.
Alegria nas piores dores
e nos infelizes.
O absurdo toma forma;
contorna, adorna e colore
as mais absolutas impossibilidades.
contorna, adorna e colore
as mais absolutas impossibilidades.
E - neste momento -
todos os meus ais de lamento
dão lugar a inimaginável esperança.
todos os meus ais de lamento
dão lugar a inimaginável esperança.
(Taninha Nascimento, 02 ago. 2008).