segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

LÍNGUAS QUE ROÇAM A LÍNGUA: o fazer metalingüístico das vozes femininas na Blogosfera


1 Nas bordas do tema

Dentre tantas possibilidades de entendimento para a poesia contemporânea, a busca pela “abertura da linguagem”, segundo historiciza Coelho (1980), configura uma das tendências na produção poética. A pluralidade de formas, cores, signos, imagens perpassa as linhas do poema em meados do século XX, especialmente após os anos 60/70.

A poesia contemporânea, ainda com Coelho, oscila entre a vocação demiúrgica, a consciência “de poder criar realidades através da palavra” e a consciência de “ser apenas um objeto de linguagem” (COELHO, 1980, p. 314). E, nesse movimento pendular entre “consciência épica”, “experimentalismo” e “continuidade”, a poesia tende para a “consciência da linguagem como verdadeira matéria poética” (COELHO, 1980, p. 318); onde a intertextualidade e a metalinguagem constituem terrenos fecundos para a criação e “a linguagem mais do que nunca se revela como matéria original que cabe ao poeta combinar em infinitas possibilidades de existência” (COELHO, 1980, p. 319).

Desde então, tem sido uma experiência corriqueira na produção dos poetas a utilização do intertexto, de elementos visuais do minimalismo e/ou de “metasignos bailarinos”, parafraseando o poeta Fred Mattos, para composição do poema. Experimentações que se expandem, hoje, abundantemente com a chamada Era Virtual, onde infinitas possibilidades de combinação e entrecruzamentos lingüísticos podem se realizar efetivamente a fim de expressar os estados emotivos, conceituais e temático-estilísticos do poeta. No entanto, tal realidade, conforme refletir-se-á, levanta controvérsias de opinião.

Para a poetisa Mariana Ianelli, autora dos livros Trajetória de antes (1999), Duas Chagas (2001), Passagens (2003), Fazer Silêncio (2005) e Almádena (2007), tem havido, na atual criação poética, um certo exagero na utilização de recursos metalingüísticos que pode levar o poeta a perder uma dimensão essencial da linguagem: o caráter transformador da poesia. Em entrevista concedida ao jornalista e escritor Álvaro Alves de Faria para o jornal de literatura Rascunhos, a poetisa expõe as suas inquietações:

Fico um pouco aflita com a obsessão dos poetas de hoje pela metalinguagem. Que um escritor reflita sobre o seu ofício e investigue as inúmeras possibilidades que a palavra oferece de falar e de calar, eu compreendo [...]. Mas quando o poeta se deixa fulminar pela idéia da criação, ele corre o risco de perder de vista a dimensão essencialmente humana da linguagem. E aí está o mal. Falar da criação supõe que se fale do mundo. Imagine Deus especulando sobre o ovo cósmico e sobre a poeira das estrelas sem nunca dar a ver ao homem a humanidade... Qual o sentido disso? [...] é onde reina a crise do pensamento e da fé que o ato da escrita mais do que nunca se afirma como uma perspectiva de transformação das coisas tal como elas nos são dadas. No poema que fala sobre o homem, e para o homem, está a verdadeira metalinguagem (IANELLI, apud FARIA, 2009, grifo nosso).


De modo semelhante, o professor titular da UFRJ, crítico e organizador de antologias Antonio Carlos Secchin demonstra compartilhar de algumas preocupações em torno dos limites e excessos da linguagem na poesia pós-século XX[1].

Para Secchin há um certo "maneirismo" dos poetas na adoção de elementos do minimalismo, da metalinguagem e intertextualidade. Em entrevista concedida ao jornal Estado de São Paulo, o crítico chama a atenção para a “arrogância” dos poetas em “supor que qualquer recorte arbitrário do verso chancela a ‘modernidade’ e a qualidade de um texto”. E, ainda, adverte para

a volúpia com que as tribos de poetas entredevoram-se, como se isso tivesse qualquer interesse ou ressonância para além de seus estritos e restritos mundos. A utilização descalibrada da metalinguagem e da intertextualidade, erigidas não em processo, mas em finalidade suprema da obra (SECCHIN, apud ESTADO DE SÃO PAULO, 04 jan., 1999, grifo nosso).

Controvérsias, reflexões e advertências a parte..., o fato é que a poesia contemporânea tem se revestido de elementos metalingüísticos na criação, seja para concentrar-se no próprio fazer poético e/ou na palavra-em-si, seja para ir-além-de (COELHO, 1980, p. 318). Remetendo os locutores e interlocutores a se debruçarem sobre a linguagem e, assim, “roçar[em] a língua em Luís de Camões”, segundo explicitação de Caetano Veloso (Língua, In: Velô, 1984).

Também na criação poética veiculada na Internet se apresenta um fenômeno comum: o diálogo metalingüístico proposto pelos poetas, especialmente pelas vozes femininas na Blogosfera. Tal realidade, conforme se pode inferir, remete os leitores a se aproximar do universo imagístico, temático e estilístico das escritoras; participando mais efetivamente do processo de criação e fruição da leitura literária.

Dessa maneira, conforme sugere o título, o alvo e/ou compromisso do artigo é refletir alguns dizeres metalingüísticos pertinentes às vozes femininas na Blogosfera. Para tal feito, o artigo estabelecerá contextualizações com poemas de seis poetisas que vêm amplamente se destacando na Internet, quais sejam: Adriana Coelho (Pavitra), Graça Pires, Lou Vilela, Mariana Botelho, Mercedes Lorenzo (Padmaya) e Mônica Amorim.

2 O fazer metalingüístico das vozes femininas na Blogosfera

Na criação poética feminina, a atitude metalingüística frente à especulação do ato poético, dos motivos que levam o poeta à composição e de sua materialidade apresenta-se abundante nas linhas das escritoras. São célebres os versos de Motivo, da poetisa e educadora Cecília Meireles (1901-1964), onde o eu-lírico contempla o seu próprio devaneio e, simultaneamente, oferece explicações para o fazer poético da artista:

Eu canto porque o instante existe,

e a minha vida está completa

Não sou alegre nem sou triste:

sou poeta. [...]

(MEIRELES, 2001, p. 15).

Também na poesia veiculada na Blogosfera, os dizeres poéticos femininos assumem atitudes metalingüísticas, tanto para refletir/explicar o instante criador e as coisas que lhe estão relacionadas, como para exercitar a língua. Entretanto, antes de penetrar, efetivamente, no objeto de exposição desta análise faz-se relevante, a fim de suporte teórico-conceitual, os questionamentos: “O que vem a ser metalinguagem?” / “Como a função metalingüística pode se apresentar na literatura?”

Metalinguagem, como sugere a construção do nome, é uma palavra composta formada pelo prefixo grego “meta” + “linguagem”. O prefixo “expressa as idéias de comunidade ou participação, mistura ou intermediação e sucessão” (WALTY; CURY, 2009). Já, por linguagem entende-se “o instrumento específico [verbal ou não-verbal], de que os homens se valem para se comunicar uns com os outros, trocando experiências, isto é, transmitindo reciprocamente os seus pensamentos, idéias, desejos, conhecimentos, repulsas, etc.” (COELHO, 1980, p. 6). Conseqüentemente, a formação da palavra aponta para uma definição conceitual do termo como sendo “a linguagem que se debruça sobre si mesma” (WALTY; CURY, 2009).

Na literatura, a função metalingüística faz-se presente quando o autor “usa o código para explicar o próprio código” (PELLEGRINI, 1996, p. 27). Esse é, conforme se pode observar, o caso específico dos poemas Motivo de Cecília Meireles e Língua de Caetano Veloso. Evidentemente, outras funções podem se apresentar em uma mesma escrita (COELHO, 1980, PELLEGRINI, 1996). Porém, a função metalingüística torna-se evidente quando o “escritor escreve um poema e discute o seu próprio fazer poético, explicitando procedimentos utilizados em sua construção” (WALTI; CURY, 2009). E, nesse diálogo, o leitor tende a compreender um pouco mais do universo de composição do poeta, adquirindo informações que lhes serão úteis para o entendimento da linguagem poética.

No tocante às vozes femininas na Blogosfera destacam-se as atitudes e dizeres metalingüísticos das poetisas Adriana Coelho, Graça Pires, Lou Vilela, Mariana Botelho, Mercedes Lorenzo e Mônica Amorim que sugerem - por meio de imagens, canções e breves narrativas - debates pertinentes à compreensão do fenômeno criador, à figura do poeta, ao poema e às suas partes mínimas: o verso e a palavra.

Tratando de instante e processo criador, tal realidade pode ser observada nos versos oníricos de o poema Inventar nascente, da poetisa portuguesa Graça Pires, autora do livro Ortografia do olhar (1996). Na escrita, a voz poética expande onirismo, e, simultaneamente, exercita um fazer metalingüístico ao refletir o ofício de artista. Além da contemplação metalingüística do eu-lírico, destaca-se em Inventar nascente o desejo de vôo e plenitude do eu emotivo que busca, no extravasamento poético, o entendimento para as sensações do instante criador na profundidade de seu universo interior:

A minha profissão era inventar nascentes.

Eu nada sabia da ressonância das ondas,

até que fiz dos sonhos um álibi

e arrisquei qualquer fuga,

com a manhã rebentada no peito.

Indiferente à respiração dos peixes,

sigo Ícaro até às profundas águas

de um amor em fogo,

enquanto me crescem, na garganta,

as raízes do delírio.

(PIRES, 27 out. 2008).


Paisagens de sonhos, desejos de liberdade e plenitude e busca pelo verbo igualmente se configuram em Mergulho, da poetisa carioca Adriana Coelho, também conhecida na Blogosfera pelo codinome de Pavitra. Em Mergulho, a autora descreve as percepções apuradas e sentimentos experimentados pelo eu poético que guiam a captura dos versos, explicitando os processos de criação do poema:

na hora esquiva

das águas apurando

dias em ilhas alheias

ao sal me conservo

dentro dos ossos

experimentando

o nascimento de asas

translúcidas

e voo pássaro


o bico aponta

meu peito

e ronda meu corpo

mergulhado

em acasos

de sargaços e peixes

diáfanos


e eu

raramente em mim

concha adversa

me fecho

nessa mudez

que pesca o verso

(COELHO, A., 13 ago. 2008).

Também em Aquosa, Adriana Coelho exercita a função metalingüística na poesia, onde interroga as origens do verbo; expandindo, respectivamente, as impressões acerca daquilo que é material e imaterial nas palavras:

não sei de onde vêm as palavras

talvez do nada sob a pedra

em que brota a água


hoje uma palavra

inundou meus olhos

(COELHO, A., 09 dez. 2008).


A materialidade, imaterialidade e imortalidade do verbo também é tema da poetisa Mercedes Lorenzo, mais conhecida na Blogosfera pelo nome artístico Padmaya. Em Corpo diem, a poetisa realiza, em versos subjetivos e filosóficos, um fazer metalingüístico ao refletir as origens e materialidade do verbo que perdura no corredor do tempo e se transforma no universo, recompondo-se ao nascer de cada dia:

eu sou amálgama

instrumento

do sopro da vida

corda tangida

do que foi

e vem sendo

células-melodias

mitose vital

perdendo a memória

e forma original

dos primeiros dias

in pulsos latentes

que variam o tema

re compondo

o corpoema.

(LORENZO, 23 mar. 2008).


De modo distinto, porém com inquietação semelhante, a poetisa nordestina Lou Vilela, no texto Imortal, divaga o “espetáculo” da criação poética; refletindo a imortalidade do poema que, no dizer da poetisa, consiste a própria alma do poeta. Em três atos, a autora explicita quando e onde surge o poema, falece e renasce o poeta:

Corta, perfura, remenda...

Da emoção, nasce o poema

No caos, morre o poeta.

Fim do primeiro ato!


Corta, perfura, remenda...

A cada poema,

Renasce do caos, o poeta.

Fim do segundo ato!


Corta, perfura, remenda...

Imortal é o poema,

A alma do poeta

Fim do espetáculo!

(VILELA, 19 dez. 2008).


Experimentando a função metalingüística em seu poema Uno, a poetisa paulistana Mônica Amorim igualmente disserta sobre o ofício do poeta, descrevendo os procedimentos intrínsecos e extrínsecos à criação; onde conclui que, em matéria de poesia, palavra e poeta formam um só corpo:

O poeta escreve por preocupação vital

Por almejar a coragem dos que posicionam as palavras sobre o tabuleiro

No entanto, seria embaraçoso desconsiderar a estética

E ser puramente artesanal

Ou ainda, puramente bélico

Talvez seu ofício não mereça o centavo de sal

Porque o exército de palavras se forma

Em céu claro ou escuro


Brinquei com algumas palavras por el camino

Misturei as fábulas e não senti culpa

Porém, só duas coisas podem amaldiçoar o poeta:

Tirar a coragem do jovem

E iludir a mulher novata


Quanto aos abismos que cercam a palavra,

Tudo é revelação

Precipício

Queda

Entrega

Som


Mas na poesia, palavra e poeta são um.

(AMORIM, 31 out. 2008).


E o momento da fusão acontece em um “longo beijo morno”. Esse é o recorte metalingüístico traçado pela poetisa mineira Mariana Botelho que revela, no texto Ato, as impressões sinestésicas experimentadas pelo eu-lírico durante o deslumbramento poético:

um poema me deixou um sismo na carne
me arqueou o corpo
e traçou em minhas costas itinerários de espuma.

com um gosto de cor
na boca
deixei cair pulsante
um
longo beijo
morno

(BOTELHO, 23 set. 2008).


E, na efemeridade do instante e êxtase poéticos, o ser e o tempo na poesia parecem alcançar a eternidade, considerando que:

Eu não sei medir o tempo[2].
O tempo do eu-lírico é diferente do tempo
[3]
[que] se acomoda sobre a pele
[4]
[onde] as letras enrolam-se-me na saliva
[5]
[porque]
tenho a urgência dos incêndios[6]
[e a mente] insubordinada dissipa-se da razão[7].



3 Conclusões, ou... “O que quer / o que pode esta língua?”


Historicamente, a poesia contemporânea vem se multiplicando em infinitas possibilidades signas para oferecer abertura à linguagem. A metalinguagem, conforme se pôde refletir através de alguns dizeres femininos na Blogosfera, tem se tornado um precioso exercício lingüístico que, de outro lado, desperta opiniões divergentes.

Entretanto, é importante ponderar que em um texto considerado metalingüístico coexistem outras atmosferas além da explicação e/ou reflexão da língua e dos processos de criação, já que em uma mesma escrita podem se apresentar diferentes funções da linguagem[8], conforme categorização de Jakobson (1974).

Dessa maneira, além da função metalingüística, os poemas aqui destacados apresentam estados emotivos, paisagens oníricas, valores e conteúdos que favorecem o desenvolvimento da faculdade imaginativa do leitor, o entendimento da língua e os horizontes conceituais e estilísticos das poetisas; que, por sua vez, colaboram para introduzir os leitores nos mistérios da criação e linguagem poética.

Assim, o exercício metalingüístico, mesmo que centrado no fazer-em-si e/ou na palavra-em-si, beneficia a especulação, o descobrimento da poesia e o amadurecimento da experiência estética, visto remeter os locutores e interlocutores a relevantes questionamentos, dentre eles: “O que quer / o que pode esta língua?” (VELOSO, In: Velô, 1984).


Breve Biografia das Autoras:

Adriana Coelho (Pavitra), natural da cidade do Rio de Janeiro, possui formação acadêmica em Matemática e Ciências Contábeis. Estuda piano desde os oito anos, e publica poemas e pequenas narrativas em seu blog Metamorfraseando.

Graça Pires, natural de Figueira da Foz-Portugal, é licenciada em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Sua trajetória poética comporta premiações em concursos literários e uma vasta publicação em livro, onde se destacam as obras: Poemas (Lisboa: Vega, 1990); Ortografia do Olhar (Lisboa: Éter, 1996); Conjugar afectos (Lisboa: Sindicato dos Bancários, 1997), dentre outras. Expande suas linhas poéticas em seu blog intitulado Ortografia do olhar.

Lou Vilela, natural de Natal-RN e residindo no Recife-PE, possui formação acadêmica em Administração e Pós-Graduação em Logística Estratégica. Difunde a sua arte literária, em verso e prosa, em seu blog Nudez Poética. No espaço, a autora diz que: “Escrever é como uma conversa íntima em momentos cuja alternativa não me atrai. O resto é conseqüência”.

Mariana Botelho, natural do Vale do Jequi-MG, desenha versos e imagens em seu blog autoral Suave Coisa. Em seu espaço poético, a jovem poetisa afirma que “sempre quis uma parede onde [...] pudesse riscar. Sem culpa. E em silêncio”.

Mercedes Lorenzo (Padmaya), nascida em São Paulo-SP, reside atualmente no estado de Santa Catarina. Possui formação em Desenho Publicitário pela Escola Panamericana de Artes (São Paulo) e Programação Neurolinguística (Florianópolis). Publica poemas e pequenas narrativas poéticas no blog Cosmunicando.

Mônica Amorim, natural de Santos-SP, difunde a sua lírica sentimental, subjetiva e filosófica no blog intitulado Estripitize-se. Em seu espaço, a autora se autodefine: “Uma moça pura de família quase boa. Uma boneca de papel. Que saiu de algum livro e agora escreve com saudades de casa”...


Notas:


[1] Agradeço à professora, poetisa e amiga Taninha Nascimento por ter me apresentado a entrevista de Antonio Carlos Secchin, ao Jornal Estado de São Paulo, durante o período de elaboração deste artigo.

[2] BOTELHO, 24 jan. 2009.

[3] AMORIM, 22 nov. 2008.

[4] LORENZO, 30 nov. 2008.

[5] PIRES, 26 nov. 2008.

[6] COELHO, A., 30 out. 2008.

[7] VILELA, 22 dez. 2008.

[8] Para o lingüista russo Roman Jakobson (1974), a linguagem envolve seis funções que perpassam a comunicação e estabelecem relações entre o pensamento humano e o conteúdo de mensagem, quais sejam: função referencial ou denotativa: centrada no referente (contexto), no sentido usual; função emotiva ou expressiva: refere-se ao emissor (locutor), ao que lhe é específico; função fática: concernente ao canal, ao contato e material que servem para estabelecer e manter a comunicação; função conotativa ou apelativa: centrada no receptor da mensagem (interlocutor); função poética: centrada na própria mensagem, naquilo que é palpável e, também, impalpável nos signos; e, por fim, a função metalingüística: concernente ao código, a tudo aquilo que serve para explicar/refletir a própria linguagem (SARMENTO, 2005).


Referências bibliográficas:


COELHO, Nelly Novaes. (Org.). Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras. São Paulo-SP: Escrituras, 2002.

______. Literatura e linguagem. 3. ed. São Paulo: Quíron, 1980.

IANELLI, Mariana. SOLIDÃO E FÉ. Entrevista com Maria José Giglio e Mariana Ianelli. In: FARIA, Álvaro Alves de. RASCUNHOS. Jornal de literatura. Disponível em: <http://rascunho.rpc.com.br/index.php?ras=secao.php&modelo=2&secao=5&lista=0&subsecao=0&ordem=2349&semlimite=todos>. Acesso em: 10 jan. 2009.

JAKOBSON, Roman. Lingüística e Comunicação. Trad. Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. São Paulo: Cultrix, 1974.

MEIRELES, Cecília. Antologia Poética. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em textos. 2. ed. rev. São Paulo: Moderna, 2005.

SECCHIN, Antonio Carlos. Antologia Pessoal. Jornal Estado de São Paulo, 04 jan. 2009. In: ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, 2009. Disponível em: <http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=8585&sid=624&tpl=printerview>. Acesso em: 15 jan. 2009.

PELLEGRINI, Tânia. Palavra e arte. São Paulo: Atual, 1996.

WALTI, Ivete Laura Camargo; CURY, Maria Zilda Ferreira. “Verbete” Metalinguagem. In: E-DICIONÁRIO DE TERMOS LITERÁRIOS. Coord. Carlos Ceia. Disponível em: <http://www2.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/M/metalinguagem.htm>. Acesso em 09 jan. 2009.