segunda-feira, 16 de junho de 2008

A LITERATURA INFANTIL ATRAVÉS DOS TEMPOS (Parte VI)


6 A LITERATURA INFANTIL NA ATUALIDADE[1]


6.1 O paradigma lúdico


A produção literária infantil brasileira vive uma nova fase. A partir da segunda metade do Séc. XX com as novas idéias em torno da criança e de sua aprendizagem, sobretudo com a difusão das novas pesquisas psicolingüísticas em torno do ludismo e da socialização infantil; fermenta uma forma diferente de conceber a Literatura Infantil e o seu papel socializador à educação da criança, provocando o surgimento do paradigma lúdico.

As teorias de Dewey, Montessori, Declory, Claparède, Piaget, Vigotski e pesquisadores do imaginário como Bachelard e Huizinga, abrem caminhos para uma nova compreensão de criança, da aquisição da linguagem, da importância do imaginário e ludismo para o desenvolvimento integral humano. Fatos que se comprovam através das mudanças ocorridas, no curso do Séc. XX, nas leis educacionais e nos vários documentos difundidos pelo Ministério da Educação no universo educacional (Cf. COELHO, 1991).

As brincadeiras, as imagens, os jogos, as canções, os diversos brinquedos, sejam eles concretos ou simbólicos, são levados em consideração, pelos escritores, durante o processo criativo. O visual e o jogo lingüístico passam a ter importância dentro do gênero infantil, é o caso da Literatura em Quadrinhos; já existente, no Brasil, desde 1905 com a Revista O Tico-Tico. Porém, a produção em quadrinhos encontrará bastante repercussão nos anos de 1940 com a produção dos super heróis, detetives e aventuras que resultam da fusão entre o maravilhoso e a ciência. Também destacam-se, dentro do gênero, o Teatrinho Infanto/Juvenil e a qualidade das ilustrações dos livros infantis; isso mostra o quanto passou-se a valorizar as imagens e os jogos lúdicos no meio artístico e na produção literária infanto-juvenil.

Alguns autores chegaram mesmo a conceitualizar a arte literária infantil como “brinquedo” e/ou “jogo”, como é o caso de José Paulo Paes, no poema Convite, referindo-se à poesia infantil (PAES, 1996, p. 14):


Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.


Só que
bola, papagaio, pião
de tanto brincar
se gastam.


As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.

Como a água do rio
que é água sempre nova.

Como cada dia
que é sempre um novo dia.


Vamos brincar de poesia?


A partir das décadas de 1950/1960 a Literatura Infantil rompe com o “realismo pedagógico” imposto nos anos de 1930/1940 e redescobre a fantasia, principalmente através da fusão do Real com o Imaginário. Dentre os nomes que se destacam a partir dos anos de 1950, incluem-se: Lúcia Machado de Almeida com a obra Aventuras de Xisto (1957), e a produção infantil de vários autores, dentre eles: Ana Maria Machado, Lygia Fagundes Bojunga Nunes, Ziraldo, Ruth Rocha, Luís Camargo, Ricardo Azevedo, etc.

Na área de poesia infantil nomes como o de Cecília Meireles com a obra Ou isto ou aquilo; Vinícius de Moraes com A arca de Noé, José Paulo Paes com o livro Poesias para crianças e demais obras se destacam na Literatura Infantil Brasileira; assim como os escritores Mário Quintana, Elias José, Pedro Bandeira, Roseana Murray, Sylvia Orthof, etc.


6.2 A Literatura Infantil na Era Virtual: crise ou renovação?


Para Coelho (1991) atualmente não existe mais um ideal absoluto de Literatura Infantil; no entanto podem-se observar algumas características, pertinentes aos livros infantis, que evidenciam as três principais tendências atuais dentro do gênero; destacando-as:


  • A Literatura realista: pretende expressar o Real conforme o testemunho do mundo cotidiano e informar costumes, hábitos, valores e diversos conhecimentos que conscientizem o leitor infantil, bem como apelar para a curiosidade, argúcia e preparar o leitor para enfrentar psicologicamente, sem ilusões, a vida prática;
  • A literatura fantasista: apresenta o mundo maravilhoso, poético, criado pela imaginação e pelo sonho; que existe fora dos limites do Real e do senso comum; Prevalecendo, nesse universo literário, o lúdico ou o jogo sobre as experiências reais;
  • A literatura híbrida: parte do Real e nele introduz o Imaginário ou a fantasia, anulando os limites entre um e outro. Os universos por ela criados integram a linha do Realismo Mágico, onde se introduzem em fatos e cotidianos já conhecidos pela criança o inesperado, o fantástico, o maravilhoso; é a linha da qual Monteiro Lobato brilhantemente introduzira já no início do Séc. XX.

Apesar da crescente circulação de livros infantis no mercado editorial e no universo educacional, muitos teóricos e escritores compartilham de um certo receio no tocante a dominação das imagens na chamada Era Virtual, Era que se inicia com o aparecimento do Cinema e da Televisão; e, hoje, se expande amplamente com a globalização, com a facilidade de acesso a que crianças e adolescentes dispõem por meio da Internet.

No tocante a imagem televisiva, Cecília Meireles enfatizara, já nos fins da década de 1940, sobre os perigos das imagens imediatas para a formação do leitor; refletindo que a infância não tem sido poupada das “duras penas” da realidade, visto que predomina na atualidade uma subversão de valores onde o vilão tornou-se o herói, e o homem bom é considerado o fraco na narrativa da vida real. Para Cecília, essa subversão de valores humanos distorce e maltrata a identidade da criança, podendo marcar decisivamente a sua vida. Em suas palavras:


Dentro da subversão, palpitam infâncias: infâncias que assistem de olhos assombrados cenas que nenhum autor se atreveria a contar-lhes. Cenas vivas e vividas – não escritas. Se o que lê não se esquece, como esquecerá o que se vê? (MEIRELES, 1984, p. 134).


Coelho (2003), apresentando questionamentos sobre a existência de uma possível crise do livro infantil, alude ao fato de que as imagens dos sites, blogs, jogos e demais locais da Internet por serem mais facilmente manipulados e assimilados pela criança, podem levar a um processo de alienação e desvalorização da leitura como fonte imprescindível de conhecimento e formação humana.

Por outro lado, há quem argumente que a mídia eletrônica e a comunicação via Rede, basicamente, se realizam por um sistema textual. Exigindo a codificação / decodificação de signos, e a compreensão entre significantes e significados, aspectos que favorecem à plurissignificação textual - quesito básico para a compreensão literária -; e, portanto, para a formação do leitor. É o caso da escritora, idealizadora e administradora do site Doce de Letra (www.docedeletra.com.br), Rosa Amanda Strausz, em artigo publicado no livro Trajetória de sentidos (STRAUSZ, 2003).

Seja de que modo for..., o que se evidencia nas falas dos teóricos e escritores de um modo geral é a importância conferida à Literatura Infantil para a formação, socialização e desenvolvimento da criança em seus vários aspectos. Se há no uso da imagem imediata elementos que podem favorecer à formação do leitor, igualmente existem os riscos de desaculturação em razão do poder que a imagem e a velocidade exercem sobre as mentes humanas. Porém, numa perspectiva otimista, crer-se que o Livro está longe de ser substituído enquanto houver, no homem, a necessidade de produzir e, conseqüentemente, de apreciar arte.




Nota:


[1] Trabalho apresentado pela professora Mestranda em Educação e Especialista em Educação Infantil Hercília Maria Fernandes à Banca de Professores Examinadores no Concurso para Professor Substituto (2008.1), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em 29 de Janeiro de 2008, durante o processo seletivo para concorrer a cadeira da disciplina Literatura Infantil no curso de Pedagogia/UFRN/CERES/Campus de Caicó-RN.


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__________. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global Editora, 2003.


9 comentários:

  1. Fantástico, Hercília! Voce me fez fazer uma viagem que nunca havia imaginado! Simplesmente divino.
    Na minha opinião, em relação à era da informática, com jogos e cenas, a solução é induzir a criança a gostar de poesias e constar em todos os livros educativos. E porque não, encorajá-las a fazer poesias. O que você acha?
    Não preciso repetir o quanto amei! Chego a duvidar se ainda sou criança!
    Magnífico!!!!

    Beijos
    Mirze

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  2. Olá, Hercília Fernandes (HF).

    Estou lendo cada uma das partes que integram o seu estudo historiográfico sobre a Literatura Infantil; e concordo com as palavras de Mirze: o seu trabalho é uma fantástica viagem nesse universo!

    Porém, adorei a explanação sobre o paradigma lúdico e as influências que as teorias científicas exercem sob a criação. Especialmente, em José Paulo Paes onde tudo é ludicidade, cor, imagem, sonoridade. O autor brinca com as palavras de tal maneira que seus poemas tornam-se coloridos brinquedos.

    Não creio que as imagens da Internet, e demais meios, desfavoreçam a palavra literária e levem à depreciação do Livro Infantil; mas é preciso que nossos educadores fiquem atento. A poesia, e a literatura de um modo geral, deve ser uma causa constante em nossas escolas.

    Me encantei tanto com a ludicidade de José Paulo Paes que organizei uma pequena mostra de seus poemas infantis, sinta-se convidada a visita o Simplesmente Poesia!...

    Beijos,

    Maria Clara.

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  3. Olá, Hercília!

    Que maravilha de tema: " A literatura infantil através dos tempos"... Você conseguiu tratar do assunto de uma maneira elucidativa e agradável. Unir as duas coisas, nem sempre é uma tarefa fácil.
    Li as VI partes do texto, como quem bebe água morrendo de sede.
    Você fez um "túnel do tempo" muito completo sobre o assunto.
    Realmente uma fonte - séria e confiável - de pesquisa . Trabalharei os textos com o meu grupo de professores.
    Tenho tratado da questão do "Letramento" e do "Processo de
    aquisição da leitura e da escrita" a algum tempo. Dizendo da importância de contar histórias e deixar que as crianças as reconte (as interprete); proporcionando releituras diversas. Sempre falo, também, da importância de buscar na realidade delas, novos textos. Da importância de valorizar a cultura na qual a criança se encontra inserida; para a partir daí abrir-lhes o leque de possibilidades que as diversas leituras (histórias, músicas, poesias, telas, esculturas...)nos proporciona: sensibilidade ,fruição,análise, síntese, criação... enfim...
    Já há um estudo na área pedagógica que comprova que a Arte favorece a inteligência como um todo.
    Porém, sinto que falta ao meu grupo esclarecimentos. Esclarecimentos estes que - sobre o tema "Literatura Infantil" ,encontrei aqui em teu blog.
    Muito obrigada!!

    Parabéns, minha amiga!
    Beijos!
    Taninha

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  4. Olá H.F.

    Li atentamente cada parte que compõe seu trabalho. Adorei!

    Vc sempre contribuindo para promover a educação na virtualidade: Parabéns!

    A literatura infantil é mesmo fantástica, salve, salve!

    Abraços,

    Ana Claúdia (BA).

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  5. Muito interessante seu trabalho, me ajudou como referencia para o meu estudo, respeitando a fonte, é claro, Parabéns

    ABraços
    Andréa
    www.saladeliteraturainfantil.blogspot.com

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  6. Obrigada, Andréa.
    Me alegra saber que apreciou os artigos e que contribuíram aos seus trabalhos.

    Um beijo,
    H.F.

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  7. Olá, profe
    Vou inciar este ano meu Mestrado em Poesia infantil e seu blog já está sendo mais uma fonte de pesquisa para mim.
    Obrigada por disponibilizar este material precioso!
    Abraço!

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  8. Hercília, boa noite!
    Eu estava procurando sobre o tema e confesso que seu texto é maravilhoso!
    Consegui compreender rapidamente, pois sua escrita é fácil de entender.
    Muito obrigada por compartilhar seu trabalho.
    Beijos
    Adriana Alves

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    1. Obrigada, Adriana.

      Esse artigo, aqui dividido em partes, foi publicado no livro "Educação, mídia, cognição". Nesse livro, você encontrará, igualmente, outros bons artigos sobre a temática. A obra tem sido muito bem aceita entre os estudantes de Pedagogia e Letras, especialmente quando dedicam-se aos seus trabalhos de fim de curso.

      Caso seja do seu interesse estabelecer contato com livro, segue o link: http://www.canal6livraria.com.br/pd-400d18-educacao-midia-e-cognicao.html

      Abraços ternos e boa sorte em seus estudos.
      Hercília.

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